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ARRASADO mais um Hotspot de Biodiversidade identificado pela Milvoz

  • Foto do escritor: Milvoz - APCN
    Milvoz - APCN
  • 20 de mar.
  • 2 min de leitura

Uma extensa área de 12 hectares de um valioso bosque de carvalhos, medronheiros e adernos foi completamente devastada. Localizada entre as povoações de Larçã e Botão, esta era uma área florestal de elevado valor ecológico, tanto pela diversidade de espécies nativas ocorrentes como pelo seu estado de conservação. Era, por estas razões, bem como também pela rede de trilhos que a percorria, uma área acarinhada pelas populações locais, assiduamente frequentada para as práticas de caminhada e desporto na natureza. Ainda que de elevada importância para a comunidade e para a conservação ambiental, nada parece ter impedido a sua total destruição num curto espaço de tempo. Quando a situação se tornou do conhecimento da Milvoz, já nada havia a salvar. Ao que foi possível indagar, a intervenção destina-se a um projeto de cultura de vinha, tese que estamos a apurar.



Depois da central fotovoltaica da Serra do Ilhastro, Souselas acolhe a destruição ambiental de mais um hotspot de biodiversidade. Esta mata era uma autêntica pérola inserida num cenário envolvente de grande degradação do ecossistema florestal, envolta em extensas monoculturas de eucalipto, correspondendo a uma das mais preciosas amostras do coberto vegetal característico dos solos calcários a norte da cidade de Coimbra. Albergava, por essa razão, um conjunto de espécies que cada vez mais rareiam na região e que são um importante testemunho do coberto vegetal de outrora. Infelizmente, os locais de elevado valor ecológico na envolvente da cidade de Coimbra continuam seriamente ameaçados, sendo este caso em concreto mais um perfeito exemplo disso, a juntar a tantos outros.



Ainda que identificado pela Milvoz, para o Município de Coimbra, como área de elevado interesse ecológico, a morosidade na concretização do projeto da Rede Municipal de Micro-Reservas continua a comprometer a conservação destes últimos redutos naturais, que de mês para mês, de ano para ano, se tornam menos em número, menores em área e mais degradados ecologicamente. É, por esta razão, tão urgente avançar com a proteção deste e de outros locais identificados.

A Milvoz constatou no terreno o corte de, pelo menos, dois sobreiros de grande porte, tendo remetido denúncia para o SEPNA/GNR para averiguação da legalidade do corte, bem como da intervenção num âmbito mais lato.



 
 
 

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